Proteínas estruturais presentes na fibra capilar, queratina, elastina e colágeno são responsáveis para dar estrutura aos fios de cabelos.

Queratina: é uma proteína constituída de cerca de quinze aminoácidos, principalmente a cisteína. É uma proteína fibrosa com estrutura tridimensional: microfilamentos com resitência, elasticidade e impermeabilidade a água.

Elastina: é uma proteína fibrilar, são fibras elásticas enoveladas que junto com o colágeno forma uma ligação de apoio a proteína, que é essencial para manter a pele e os cabelos saudáveis.

Colágeno: nos cabelos funcionam como um conectivo unindo as células que dão forma ao cabelo. Proporciona elasticidade e dá resistência aos fios.

O cabelo é o resultado do processo de reprodução celular dos queratinócitos,  presentes na base dos folículos pilosos. Os primeiros pelos (penugem ou lanugem) aparecem durante o período fetal e caem dando lugar aos cabelos (pelo terminal), que nascem no 7º mês de gestação.

Substancias como,  alimentos, água e oxigênio  são transportados pela corrente sanguínea ate a papila pilosa, parte inferior do bulbo capilar, e são transformados em aminoácidos peptídeos. Esses aminoácidos /peptídeos ligam-se entre si formando cadeias que sofrem ação de enzimas contidas na zona de queratinização no interior do bulbo dando, dando origem as proteínas estruturais e melaninas ( que dá cor ao fio). O cabelo recebe nutrientes através dos vasos sanguíneos sendo alimentado de dentro para fora por isto a importância da alimentação saudável para a saúde dos fios .

Na papila encontra-se as células mãe  ou matrizes capilares, das quais por divisão celular originam-se as células filhas que são impulsionadas para o alto desenvolvendo cadeias de células, sofrem mutação perdem seu núcleo, degenerando-se, alongam-se morrem e enrijecem dando origem a uma proteína fibrosa rica em enxofre: a queratina.

Partindo desse princípio, definimos o cabelo como uma estrutura morta filiforme cadeias de queratinas torcidas em forma de hélice sustentadas por outras proteínas fibrosas estruturais, como colágeno e elastina, ligadas ou amarradas por pontos sulfurosos (pontes de enxofre ou sistina), também conhecidas como ligações polipeptídicas.